“o que pode ser mais fatal do que um beijo?”, minha mente me perguntou ao acordar. “o amor”, eu respondi. e tudo se transformou na propriedade que temos e não sabemos como nomear.
de nome em nome, a gente descobre palavras que traduzem sentimentos muitas vezes incoerentes. o que é a dúvida? será que ela realmente existe ou é só uma falha tentativa de nos desviar do que realmente queremos? te convido a pensar.
te convido a pensar no que faz o seu olho brilhar, na sensação que dá quando o seu peito te abraça, nas vezes que você sorriu ao sentir orgulho de quem você é.
te convido a deixar a água da alegria entrar, o vento da simplicidade te ajudar, o fogo da paixão te guiar. te convido a colocar seus pés no chão pra entender tudo, daí, e perceber que, quando falamos de amor, falamos da gente. e sempre.
se apaixonar pelo outro é lindo, se apaixonar pela gente é infinito. um beijo fatal é aquele que nos faz viajar. um amor fatal, portanto, é aquele que nos faz viver.
eu espero que você viva o seu amor. e que você se encontre na poesia dos dias, na leveza das manhãs, nas histórias que a gente conta & escreve & adiciona um monte pra se encontrar.
que você se encontre é o que eu te desejo, então, sempre tendo um rumo certo, sempre sabendo que, não importa onde, o caminho mais bonito sempre vai ser aquele do seu coração.
lua minguante em leão: de qual fatalidade você precisa se libertar pra se amar por inteiro?
liberte a sua leoa. não tema o seu rugido, não sinta medo do seu poder.
é hora de tomar posse de quem você é.
(tá tudo no tal do olhar)

amor, cacá ♡